Fica do outro lado do mundo, depois de mais de 24 horas de viagem, mas sem dúvidas, você será recompensado. Portanto, quem quer conhecer o outro lado do mundo, sempre vale a pena ficar pelo menos 15 dias ou mesmo fazer intercâmbio, assim como grande parte dos brasileiros.

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À primeira vista, lembra um pouco a beleza natural do Rio de Janeiro, combinado com a Cidade do Cabo, mas bastam algumas horas para que você perceba e enxergue que chegou a um lugar como nenhum outro.

Bonita e civilizada, em Sydney os dias ensolarados e a vida ao ar livre ganham um tom ainda mais leve e descontraído. A baía – que os “nativos” chamam de Harbour – é toda recortada e oferece uma infinidade de praias próprias para banho. As balsas (ou os ferries se você preferir) são um camarote para apreciar as belezas da cidade, tanto as naturais quanto as construídas pelo homem. Vá e prepare-se para não ter vontade de voltar para casa!

CHEGANDO EM SYDNEY

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Avião
Aeroporto Internacional de Sydney é um aeroporto internacional localizado no bairro de Mascot, na periferia da cidade, a maior da Austrália, a cerca de 8 km ao sul do centro.  É o 3º aeroporto mais movimentado do Hemisfério Sul, atrás, apenas, do Aeroporto Internacional de Bangkok, na Tailândiae do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, no Brasil.

Aeroporto ao Hotel

  • TREM
    Os trens possuem estações tanto nos terminais domésticos, como no internacional. Lá você pode usar um Opal Card, ou comprar apenas o ticket unitário (lembre-se de guardar seu ticket, nos trens na Austrália você precisa deles para sair da estação de destino). Na plataforma, você verá nos painéis os próximos trens a partirem e em quais estações eles param. É bem fácil e tudo muito bem organizado, você vai conseguir se virar mesmo com inglês um pouco enferrujado. Mas, se ficar alguma dúvida você verá alguns agentes da estação que também poderão ajudar. Como em qualquer cidade, o trem possui ótimo custo-benefício, mas precisa avaliar aonde você estará hospedado, quantas pessoas estão com vocês, quantas malas e qual nível de cansaço.
  • TÁXI/UBER
    Os táxis estão espalhados na saída de todos os terminais e você consegue deixar agendado o serviço previamente ou simplesmente escolher no local. Já os app mais comuns na Austrália são Uber, Taxify e GoCatch. Os preços das viagens variam de aplicativo para aplicativo, você pode simular cada um diretamente, e geralmente são mais baratos do que taxi, tendo a vantagem de te deixar na porta do seu hotel.
  • ÔNIBUS
    A opção mais barata para se sair do aeroporto de Sydney. Contudo, infelizmente, ela não atenderá a todos, pois só existe uma linha de ônibus que passa nos terminais do aeroporto. Essa é a linha 400 que vai de Bondi Junction a Burwood.
    A linha passa por muitos bairros então vale checar no site do sistema de transportes se ela pode te atender. Nela, você só pode pagar com o Opal Card, então adquira um na estação de trem antes de se dirigir ao ponto.
  • CARRO
    Existe também a opção de alugar um carro se você é o tipo de pessoa que prefere dirigir e ter mais liberdade. Principalmente para quem pretende conhecer os arredores de Sydney de forma mais conveniente (lembrando que os trens em Sydney têm acesso a uma área enorme para norte, sul e oeste da cidade. Vale checar antes de optar pelo aluguel do carro). Uma boa alternativa para aluguel é a Ace que possui bons preços. Importante: lembre-se que na Austrália o trânsito é em mão inglesa (direção do lado esquerdo da via e volante do lado direito do carro).

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QUANDO IR A SYDNEY

Sydney tem um clima predominantemente seco, com chuvas que raramente ultrapassam 100mm num mês. Escolher a melhor estação para visitar a cidade vai depender muito do seu objetivo.
Pegar praia ou não?
Para encontrar temperaturas quentes e curtir a praia, viaje no verão, pois nas demais épocas a água do mar fica bem mais gelada; se você gosta de frio, viaje no inverno, simples assim!

Mas se você prefere temperaturas medianas, nem muito frio e nem muito calor, a dica é viajar entre setembro e dezembro e entre fevereiro e abril, período de primavera e outono, respectivamente.

Para facilitar, as estações do ano de Sydney ocorrem na mesma época que no Brasil!

VERÃO: DEZEMBRO – FEVEREIRO
Traz dias ensolarados e quentes que são mais bem aproveitados em uma das belas praias da cidade. Também é uma temporada de ferrões na Grande Barreira de Corais, o que significa que mergulhadores são obrigados a usar roupas de mergulho de corpo inteiro. O verão é quente e (um pouco mais) úmido. Entre dezembro e março as máximas atingem os 26°C, com dias longos e bastante sol.

OUTONO: MARÇO – MAIO
Veja a cidade se transformar de verde luxuriante em tons brilhantes de laranja, vermelho, ocre e ouro enquanto as temperaturas esfriam no outono. Ainda pode estar chuvoso e tempestuoso, então mire no final da temporada se você estiver indo para lá. As principais cidades da Austrália fazem uma festa no outono, com muitos dos maiores festivais.

INVERNO: JUNHO – AGOSTO
O inverno é o período mais seco do ano, mas não necessariamente sem chuvas, pois elas ocorrem durante todo o ano. Nessa época, a temperatura média é de 12ºC, com médias altas na casa dos 17ºC e mínimas de 7ºC. Viajando nesse período, leve roupas agasalhadas, porque além do frio em si, o vento é muito comum e a sensação térmica fica ainda mais baixa.

PRIMAVERA: SETEMBRO – NOVEMBRO
A primavera é caracterizada por dias ensolarados e noites frescas. Jacarandás e flores silvestres estão florescendo, criando uma exibição espetacular de cores em muitas cidades do país, como Sydney. É também a época do ano em que os coala e cangurus começam a se aventurar pelas bolsas de suas mamães pela primeira vez.

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AONDE FICAR E PONTOS TURÍSCOS EM SYDNEY

Escolher onde ficar em Sydney tem muito mais a ver com o seu perfil e com os objetivos da viagem: Surf? Família? Balada? Vida urbana? Experimentar a cidade como um morador?

  • CBD, a ‘Midtown’ de Sydney
    O CBD, ou Central Business District, concentra o maior número de arranha-céus por metro quadrado da cidade. Além de ser endereço de muitas empresas globais, a região ainda tem vários shoppings, fica próxima a grandes parques e oferece fácil acesso ao transporte público. Depois que os escritórios apagam as luzes, algumas ruas ficam menos movimentadas. Pense no CBD como uma variação de Midtown em Nova York.
    Você estará a 20 minutos de caminhada do Circular Quay, de onde saem os ferries que servem a baía. Também significa estar num ponto estratégico para se locomover de trem e de ônibus, que levam de maneira rápida a praticamente qualquer parte da cidade.
  • The Rocks e Circular Quay, onde moram os 5 estrelas
    A região entre o final do CBD, o Circular Quay e a baía é conhecida como The Rocks, uma das áreas mais turísticas de Sydney. É por ali que ficam ancorados os gigantescos navios de cruzeiro que viajam pela Oceania. Ali também estão alguns dos principais cartões-postais da cidade como a Ópera e a Harbour Bridge.
  • Darling Harbour, o centro dos turistas
    Assim como o The Rocks, Darling Harbour tem um ar mais ‘turistão’ e com cara de Estados Unidos. Por lá ficam as atrações mais ‘enlatadas’, como o museu de cera, aquário e zoológico coberto.
  • Bondi Beach, para surfar
    Com um clima alto astral e paisagens fotogênicas, Bondi Beach é muito procurada por quem gosta de surfar, quer ficar mais perto do mar ou na melhor localização para fazer as trilhas até as praias vizinhas, como Coogee Beach.
    Como nem tudo poderia ser perfeito, Bondi Beach não é uma área ideal para se hospedar se o seu objetivo é explorar os principais pontos turísticos. Calcule cerca de 35 minutos de locomoção até outros bairros como Darling Harbour e The Rocks.
  • Surry Hills e Darlinghurst, o ‘Palermo’ de Sydney
    Há quem compare Surry Hills e Darlinghurst ao Soho nova-iorquino. A dupla também faz lembrar o bairro de Palermo, em Buenos Aires. São dois bairros vizinhos, fora do roteiro convencional, que têm bons restaurantes, cafés e bares super originais, além de lojas de designers australianos. É um ótimo lugar para quem gosta de aproveitar noites animadas, principalmente na Crown Street. Esse pedaço também é o coração da comunidade LGBT em Sydney.
  • Newtown, a escolha descolex
    No coração de Inner West, Newtown é um bairro meio hipster, meio hippie. Essa área é endereço de comércio independente, galerias de arte, bares e restaurantes de diversas nacionalidades, fora do circuito convencional. É um ótimo contraponto ao Central Business District e Darling Harbour, mas fica a 15 minutos de trem das principais atrações.

 

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