O café como tantos outros produtos de origem vegetal comestíveis possui diversos sabores e características de acordo com sua espécie, do local de produção, condições climáticas, de solo, de altitude, incidência solar e de chuva, enfim das macros e micros determinantes geológicas.

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Mas afinal, o que é a classificação do café?

A princípio, aceitando que categorizar implica agrupar componentes com qualidades similares, não seria muito pouco se esta operação se limitasse ao café?

Além disso, se assim fosse, seria suficiente reunir as variedades de café existentes, identificar as características comuns e encaminhá-las para consumo. Não seria muito pouco?

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Por fim, dado o tamanho do mercado de café e sua importância econômica global, a indústria leva o processo da classificação do café tão a sério que usa características precisas para categorizar as diferentes variedades de café com base nas falhas e qualidades encontradas nas amostras testadas.

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A classificação do café por defeito

 

O número de “defeitos” detectados em uma amostra padrão de 300 gramas de café é observado na classificação por defeito (ou por tipo), de acordo com a Tabela Oficial de Classificação Brasileira.

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E o que são exatamente os defeitos?

São todos os grãos de uma determinada amostra que são pretos, verdes ou queimados (também conhecidos como grãos PVA), ou seja, grãos malformados. Outros itens, tais como pedras, pedaços de madeira, torrões e outros grãos (por exemplo, milho), também estão incluídos na lista.

Por fim, defeitos podem surgir como resultado de mudanças fisiológicas e genéticas no grão, bem como de problemas de fabricação ou da introdução de materiais estranhos.

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Classificação do café por qualidade

 

Quando se trata de avaliar a qualidade do café, a percepção dos odores e gostos característicos do café tem precedência.

Bem como este tipo de exame se dá através de uma técnica conhecida como quebrar a xícara“, na qual os profissionais experimentam muitas variedades diferentes de café.

Além disso, o provador analisa a seguir o aroma do pó (fragrância), infunde o pó em água quente, mistura a infusão e a cheira mais uma vez.

Ao passo que ele também deve tomar um gole da bebida para avaliar o sabor do café. Ele então a cospe e a descarta.

Por fim, as amostras de café são categorizadas como bebida estritamente mole“, “refrigerante“, “única bebida mole“, “bebida dura“, “bebida riada“, “bebida rio” e “bebida zona rio, na conclusão.

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O que considerar na classificação do café

 

Quando se trata de critérios de classificação do café, há seis fatores principais a serem considerados. Eles têm sido aceitos pelas principais instituições relacionadas a bebidas no Brasil:

Categoria
Existem dois tipos de café para consumo humano: O café Arábica e o café Robusta, frequentemente conhecido como café Conilon.

Subcategorias
A princípio as subcategorias são definidas pela forma do grão, que inclui o tipo Chato, que tem uma superfície ligeiramente côncava convexa, e o tipo Moca, que é oval.

Por fim, ambos são classificados conforme o tamanho dos furos na peneira por onde passam, com categorias: graúdo, médias e miúdo para cada um.

Grupo na classificação do café
A fragrância e o sabor adquiridos são considerados nas duas categorias atuais de categorização de café. O grupo de café Arábica é mais suave e tem menos cafeína, enquanto o grupo de café Robusta ou Conilon é mais amargo, resistente, e contém mais cafeína.

Subgrupo
Também inclui o sabor como critério de qualidade, e o Subgrupo 1 divide os grãos em duas categorias: bebida fina ou fenólica, e o Subgrupo 2 divide-os em quatro níveis, variando de bom a anormal.

Classe
Considera a processo da classificação do café dos grãos baseada na cor, com oito opções: verde azul e verde cana, verde, amarelado, amarelo, marrom, sem caroço, branco e discrepante, o que se refere a uma mistura de matizes.

Tipo
A quantidade de impurezas e matéria estranha descoberta no grão é estudada no tipo, que leva em conta os detritos, corpos estranhos e até mesmo partes do próprio grão, como cascas e galhos, que podem afetar a qualidade final.

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Que papel as classificações têm em nossas decisões?

 

A princípio podemos tirar como conclusão do que vimos que a classificação do café é sem dúvida um dos aspectos mais essenciais do negócio do café.

Uma das razão disso, é a presença de programas de qualidade do café (como os da ABIC) que nos ajuda a perceber o que estamos recebendo na loja quando compramos café.

Vale ressaltar que, graças aos selos de qualidade ABIC, podemos dizer porque um café é considerado tradicional, outro excepcional, e ainda outro gourmet. Levando em consideração qualidade, preço e todas as outras variáveis para decidir se o consumidor leva pra casa ou não, experimenta ou não.

Dessa forma, aprendendo mais sobre os cafés e como eles chegam até nós, podemos expandir nossa base de conhecimento e nos tornar clientes mais exigentes.

Como o ditado popular muitas vezes aparece em nossa vida: É melhor qualidade do que quantidade!

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