Kathmandu, no Nepal, é uma das cidades mais interessantes do mundo e surpreende os visitantes com a sua história, religiosidade, contrastes e uma atmosfera deliciosamente caótica.
Há quem ame e há quem a considere uma cidade de passagem rápida no caminho para os Himalaias. Mas, uma coisa é certa: somente explorando que você poderá conhecer as peculiaridades de Kathmandu e assim poder tirar as suas próprias conclusões.
CHEGANDO EM KATHMANDU
- Avião
O Aeroporto Internacional Tribhuvan de Kathmandu conecta o Nepal com o resto do mundo, pois os outros aeroportos do país operam somente voos domésticos, portanto, você conseguirá algumas opções de voo vindas de diversos países, que vai ajudar a fazer, quem sabe, uma economia nas passagens. - ÔNIBUS
Esta é a opção mais econômica para ir do aeroporto ao centro de Kathmandu, inclusive o aeroporto é bem pequeno e mesmo se as malas estiverem pesadas, você andará pouco até a saída do ônibus.
Vale lembrar que o Sajha Bus vai te deixar na estação Ratna Park e para chegar até a Thamel será necessário caminhar por uns 15 minutos, portanto, você precisa avaliar a melhor opção de acordo com a sua hospedagem. - TÁXI OFICIAL E NORMAL
Como sempre, a opção mais cômoda é pegar o táxi oficial oferecido pelo próprio aeroporto, custa mais caro, porém, logo no desembarque já terá pessoas oferecendo taxi, mas a vantagem é que existem taxis credenciados com preço tabelado.
Para negociar e buscar um desconto, terá que buscar taxi comum fora do aeroporto! - MICRO – ÔNIBUS
Outra opção para ir do aeroporto ao centro de Kathmandu são os micro-ônibus. Logo ao sair do aeroporto você já encontrará algumas pessoas oferecendo este serviço de transporte.
Os micro-ônibus na verdade são as “lotações”, como nós conhecemos no Brasil. Normalmente não há placas informando o itinerário. E quando há, elas estão em nepalês – o que não ajuda em nada. Você só sabe o destino porque o cobrador, ou mesmo o motorista, ficam com a cabeça do lado de fora gritando, assim como acontece aqui no Brasil em vários locais.
O lado negativo será ao chegar ou voltar ao aeroporto, pois eles são pequenos e geralmente fica muito ruim viajar com malas grandes. Portanto, você poderá usar em alguns casos durante a viagem, quando não estiver com as malas.
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QUANDO IR À KATHMANDU
O outono, de setembro a novembro, e a primavera, de março a maio, trazem o clima quase perfeito e tornam-se por isso as melhores épocas para visitar o Nepal, assim como Kathmandu.
O país tem um clima típico das monções, com duas épocas acentuadas: a estação seca, de outubro a maio, e a estação chuvosa (monções), de junho a setembro. O início da estação seca é, porventura, a melhor época de todas. O clima é ameno, as chuvas param bastante, a paisagem ainda está verde e exuberante, o ar limpo, e a vista para o Himalaia muito mais limpa.
Esta é, portanto, a época de alta temporada, com mais turistas, preços mais concorridos, assim como todos os outros detalhes, porém, vale a pena por conta da falta de chuva que ajuda nos dias que você estará na cidade.
Não é boa ideia visitar o país durante a monção – não é que chova ininterruptamente, mas chove todos os dias, as trilhas ficam barrentas, às vezes intransitáveis, os rios ficam demasiado altos para jangadas e chega a haver deslizamentos de terras. A última parte da monção – agosto e setembro – é tempo de festas, o que irá certamente animar uma visita a Kathmandu, e esta é também a melhor época para visitar o vizinho Tibete.
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AONDE FICAR E PONTOS TURÍSTICOS EM KATHMANDU
As principais regiões para você se hospedar em Katmandu e arredores são:
- Thamel
A terra dos mochileiros, o Nepal dos gringos, o distrito turístico do Vale de Katmandu.
A maioria absoluta dos hotéis da cidade fica nesse bairro. Espere encontrar aquele tipo de poluição visual que só os melhores lugares da Ásia podem te oferecer – placas de todos os tamanhos e para todos os lados.
Neste bairro você achará também dezenas de bons restaurantes e bares, de diversos preços e gostos. A partir do Thamel, você terá que pegar um tuk-tuk – aqueles veículos motorizados de três rodas – para conhecer a Durbar Square e o Boudhanath, os dois pontos turísticos mais famosos da cidade. De noite, por outro lado, você voltará a pé para o hotel, caso não queira pegar taxi.
Montanhistas ou quem vai fazer trekking, geralmente ficam nesse bairro e nem pensam duas vezes, pois as ruas do bairro reúnem uma quantidade absurda de lojas com equipamentos para atividade, tudo com preços ainda mais baratos. Se você é mochileiro ou um viajante econômico, então o Thamel é o seu lugar, afinal você não vai achar opções de hospedagem mais em conta do que as desse bairro. - Boudhanath
Um dos lugares mais legais de Katmandu, aonde tem a praça onde fica a Stupa de Buda, a mais famosa e bonita da cidade. Além disso, tem alguns restaurantes e recebe vários turistas todos os dias. O monumento está a 11 quilômetros do centro da cidade e é Patrimônio Mundial da Unesco, porém, não tem muitas opções de hotéis nesta região. - Katmandu Durbar Square
Se você quiser ficar perto da principal atração do país, procure um hotel perto da Durbar Square, que foi severamente destruída pelo terremoto de 2015. - Patan
Patan é teoricamente uma cidade vizinha, também no Vale de Katmandu, espécie de região metropolitana do Nepal. Em Patan fica um dos centros históricos mais importantes do país. Assim como a cidade de Katmandu, em Patan você vai encontrar uma Durbar Square, uma praça real. - Bhaktapur
Se você assistiu ao filme “O Pequeno Buda”, então conhece Bhaktapur. A terceira maior cidade do Vale de Katmandu tem um centro histórico impressionante – de longe o mais preservado e certamente mais interessante que o de Patan. O único problema de ficar nessa área é a distância até o centro de Katmandu, onde estão os outros pontos turísticos. Fora isso, é uma região bem agradável.
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