O QUE DEVEMOS SABER PARA VIAJAR PARA PARIS?

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Paris, A Cidade Luz!

Quem já teve a oportunidade de visitar Paris, em qualquer época do ano, sabe que é difícil não se apaixonar. Além de ser deslumbrante durante o dia com sua arquitetura, natureza, arte, glamour, pontos turísticos históricos, culinária, vinho, entre diversas atividades ao ar livre, à noite, tudo ganha um charme especial ao ser iluminada com milhares e milhares de lâmpadas. Para você ter uma ideia, só na Torre Eiffel, o ponto mais famoso da capital francesa, são cerca de 20 mil luzes que a iluminam todas as noites.

Muitos associam esta enorme quantidade de luz ao seu apelido, existe inclusive a versão que remonta à década de 1860, quando foram instaladas 56 mil lâmpadas de gás na tentativa de diminuir os crimes, como roubos e assassinatos.

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Porém, de acordo com vários estudiosos, o apelido tem a ver com o legado histórico da capital francesa (“La Ville-Lumière”), que você deve se recordar de ter estudado nas suas aulas de História sobre o Iluminismo, movimento, que surgiu no século 19, tendo Paris como berço e se tornou famosa em toda a Europa por se transformar em um centro de educação e nascimento de novas ideias.

 

CHEGANDO EM PARIS

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O Charles de Gaulle (CDG) é o aeroporto mais importante de Paris e o segundo da Europa em número de passageiros (o primeiro é o Heathrow, em Londres). Geralmente os voos do Brasil chegam por esse aeroporto, à partir dele você tem algumas opções para chegar ao seu hotel:

Na chegada optamos por Trem e Metrô, porém, na volta já estávamos cansados e optamos por Uber!

  • Trem RER:
    A malha de trens e metros em Paris, principalmente no centro, nos principais bairros e pontos turísticos é muito boa em quantidade de linhas, portanto, é uma ótima e econômica opção ir de trem do aeroporto até o centro.
    Os trens RER da linha B conectam o Aeroporto Charles de Gaulle com o centro de Paris em aproximadamente meia hora, com isso você poderá analisar qual a estação mais próxima do seu hotel, pegar o trem até uma estação de metrô e prosseguir até o seu destino.
    Ponto negativo é que em todas as estações que nós andamos na cidade, não tinham elevador ou escada rolante, são antigas e dependendo da estação e da quantidade/peso das suas malas, poderá ter alguma dificuldade em diversas escadas.
  • Serviço de transfer:
    como em qualquer cidade do mundo, transfer que te pega no aeroporto e te deixa no hotel é sempre a forma mais confortável, nem sempre a mais rápida (dependendo do trânsito) e por vezes a mais cara, mas avalie a quantidade de mala e o peso, de acordo com o nosso comentário acima sobre os metrôs e acessibilidade.
  • Táxi/Uber:
    também confortável, tanto quanto o transfer, que nos dois casos dependendo do número de pessoas para dividir, fica ainda mais interessante. Na época que fomos para Paris, o Uber estava sendo uma das formas mais vantajosas em questão de qualidade dos carros, preço e comodidade. Inclusive algumas vezes, em alguns trajetos internos, para comodidade ou chuva, acabávamos optando pelo Uber e o preço com relação ao metro acabava não sendo muito diferente em pequenas distâncias.
  • Roissybus:
    é um ônibus que conecta o Aeroporto Charles de Gaulle com a praça da Ópera. O tempo de trajeto é de entre 45 e 60 minutos. Recomendamos esse transporte apenas àqueles que ficarão hospedados perto da Ópera e podem chegar caminhando ao hotel.
  • Ônibus:
    há duas linhas de ônibus urbanos que vão do Charles de Gaulle a Paris:

    • 350: Conecta o aeroporto com a estação Gare de l’Est
    • 351: Conecta o aeroporto com a Place Nation
      O tempo de trajeto das duas linhas varia entre 45 e 60 minutos.

Orly (ORY) é o segundo aeroporto mais importante de Paris, atrás apenas do Charles de Gaulle. Em 2018, mais de 32 milhões de pessoas passaram pelos seus terminais.

  • Serviço de transfer, Taxi e Uber:
    mesma situação do outro aeroporto caso você busque conforto, pode gastar um pouco mais ou mesmo dividir com mais pessoas.
  • Trem:
    duas opções de acordo com a estação e região mais próxima do seu hotel

    • Trem RER C + Ônibus Paris par le train: o Aeroporto de Orly está conectado com a estação Pont de Rungis pelo ônibus “Paris par le train”. Nessa estação é possível pegar a linha C do RER para chegar ao centro. O tempo total do trajeto é de cerca de 35 minutos.
    • Trem RER B + Orlyval: O trem Orlyval conecta o Aeroporto de Orly com a estação de RER Antony. O tempo total do trajeto do aeroporto ao centro é de cerca de 33 minutos.
  • Orlybus:
    o ônibus Orlybus conecta Orly com a estação Denfert-Rochereau, em Montparnasse. Nessa estação é possível pegar a linha B do Trem RER e as linhas 4 e 6 do metrô.
    O Orlybus é uma boa opção se você está hospedado perto da estação de destino em Montparnasse. Caso contrário, é mais econômico e rápido pegar a linha C do RER e fazer baldeação para o metrô.
  • Ônibus urbanos:
    há 3 linhas de ônibus urbanos que conectam Orly com Paris:

    • 183: Conecta Orly com a estação Porte de Choisy (metrô linha 7 e tramway linha 3). O tempo do trajeto é de 50 minutos.
    • 285: Conecta Orly com a estação de RER Juvisy e com a estação de metrô Louis Aragon (linha 7). O trajeto é de 15 minutos.
    • 292: Chega até o Mercado Internacional Rungis. Esta linha é pouco interessante para os turistas.

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QUANDO IR PARA PARIS

Como em qualquer lugar do mundo, a época depende muito da sua intenção, mas tenha certeza que em Paris você ficará apaixonado (a) em todas as estações do ano. Lembrando que é impossível, a não ser que você tenha sorte, de conseguir tudo perfeito, pois geralmente a época mais florida tende a chover mais, a época mais iluminada tende a ficar nublado, frio e até nevar, o verão tende a pregar surpresas e passar a casa dos 40 graus, enfim, sempre teremos prós e contras em qualquer estação.

As melhores épocas do ano para visitar Paris são o final da primavera (junho) e o final do verão (setembro). Os meses próximos a esses também são bons, exceto agosto, auge do verão, quando o calor pode incomodar. Nesse mês a cidade fica descaracterizada, pois os parisienses tiram suas férias e estão a milhares de quilômetros dali; muitos estabelecimentos comerciais estão fechados; e há multidões de turistas do mundo inteiro, pois é período de férias em quase todo o hemisfério norte.

De qualquer forma, trazemos informações neste post para você tomar a sua decisão:

  • Primavera: 21 março até 20 junho
    Temperaturas medianas de 5 a 20 graus, com a menor taxa de chuvas, pegando o início de toda a beleza natural da cidade com flores e centenas de árvores ao longo de toda a cidade.
    Ideal mês de junho!
  • Verão: 21 Junho até 20 Setembro
    Época de maior calor, a cidade bem viva durante o dia, dias mais longos, cidade ainda toda florida, porém, com mais chances de chuva, assim como no Brasil que geralmente temos o Verão mais chuvoso. Aconselhamos evitar o mês de agosto, como comentado mais acima.
    Ideal mês de setembro!
  • Outono: 21 setembro até 20 dezembro
    Setembro e outubro são as melhores opções, para quem busca um clima mais ameno, pois o clima começa a cair levemente, chegando nas médias de 12 a 22 (setembro) para 8 a 16 (outubro), as chuvas diminuem, e se você gosta das paisagens típicas dessa estação, um prato cheio: folhas amareladas e marrons caindo das árvores, forrando o chão e completando aquela foto perfeita com aquele solzinho, quase de inverno, ao fundo.
  • Inverno: 21 dezembro até 20 março
    Esta época, sem dúvida, as temperaturas estarão baixas, principalmente no começo do ano que tende inclusive a nevar. Geralmente menos chuvas, dias menores, cidade mais cinza, por muitas vezes nublada com pancadas rápidas de chuva durante vários períodos do dia, mas ao mesmo tempo mais barato, menos turistas, menos filas, restaurantes mais acessíveis, promoções pós Natal, e claro, se você é um apaixonado por Natal e Ano Novo, a Cidade Luz será o melhor destino.

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 AONDE FICAR E PONTOS TURÍSTICOS EM PARIS

 

Para começar é preciso entender a geografia da cidade (veja mapa acima). Paris é dividida em 20 distritos em formato de espiral, que eles chamam de arrondissements e que são numerados de 1 a 20.

A lógica é quanto menor for o número, mais perto do centro ele é – e uma dica para você se localizar é que o Museu do Louvre, por exemplo, fica no arrondissements 1, ou seja, é o centro de Paris.

Podemos indicar que, no geral, o 1º e o 8º arrondissement sejam os melhores, pois tem bastante metrô, ou mesmo, conseguirá visitar a pé a maioria dos pontos turísticos de Paris.

Já para quem quer uma dica de onde ficar em Paris barato e bem localizado, procure algo nas redondezas da Bastille e République.

  • 1º arrondissement:
    é o centro geográfico de Paris, perto dos principais pontos e, automaticamente, os preços maiores de hotel. Você conseguirá conhecer a pé o Louvre, Jardin des Tuileries, museu Orangerie, Place de la Concorde, a superelegante Place Vendôme, Pont des Art, Palais Royalle, as rue de Rivoli e rue Saint Honoré e até mesmo caminhar e comprar pela famosa Avenida Champs-Élysées até o Arco do Triunfo.
  • 2º arrondissement:
    área mais business, sem grandes atrativos, que aconselhamos não se hospedar.
  • 3º Arrondissement:
    aqui fica o bairro de Marais, bairro cool e gayfriendly, cheio de boutiques, ótimos restaurantes, vida noturna e bares da moda. Entre as atrações que você poderá encontrar o museu Picasso e o museu Carnavalet, a Place des Vosges (tida como a mais bonita da Europa), a casa de Victor Hugo e, se gosta de fallafels, não deixe de comer um na rue des Rosiers.
  • 4º arrondissement:
    parte do Marais fica nesta região e é provavelmente uma das partes mais charmosas da cidade. Encontrará, caminhando, o fantástico Centre Georges Pompidou, o Hôtel de Ville (não se trata de um hotel, mas da prefeitura de Paris, majestosa), a Catedral de Notre-Dame, a Saint Chapelle, a Île St-Louis, entre outros pontos, pois assim como diversas cidades da Europa, existem diversas pontes e praças pelo caminho que se tornam pontos turísticos.
  • 5º Arrondissement:
    onde fica o Quartier Latin, bairro estudantil, cheio de livrarias fantásticas e onde está localizada a Sorbonne (universidade mais tradicional de Paris). Para visitar, você tem o Panteão, o museu Cluny, Jardin des Plantes, Boulevard Saint-Michel, sem contar que é um bairro superboêmio e cheio de ótimos restaurantes, com preços bem acessíveis.
  • 6º arrondissement:
    encantadora área de St. Germain des Prés, que já foi o ponto de encontro de intelectuais e boêmios. Ela foi toda revitalizada e tem muitos restaurantes, boutiques, galerias e alguns dos cafés mais famosos de Paris, como o Les Deux Magots, Café de Flore e Le Procope. Além disso, ainda tem o Jardim de Luxemburgo, as igrejas Saint Sulpice e Saint Germain des Prés, a mais antiga de Paris.
  • 7º arrondissement:
    aqui fica a atração mais famosa de Paris, a imponente Torre Eiffel, portanto, pode acontecer da hospedagem nesta região, ficar mais caro que muitos dos outros distritos. Outros lugares de visitar nessa região são o museu Rodin, Les Invalides (onde está o túmulo de Napoleão), o museu D’Orsay, o Museu de l’Armée, a Assembleia Nacional Francesa e, ainda, o museu du Quai Branly.
  • 8º arrondissement:
    para quem quer caminhar e comprar na charmosa Avenida Champs-Elysées, esta é a região. Repleta de luzes, glamour, lojas renomadas e elegantes, restaurantes badalados e muitos turistas. Para visitar, você terá o Arco do Triunfo (dá para subir nele) o Grand Palais, o Petit Palais, o Palácio Elysée (onde o presidente francês mora), a igreja da Madeleine, Parc Monceau e a Ponte Alexandre III (uma das pontes mais lindas que já conhecemos).

Demais bairros e os menos recomendados para se hospedar:

Montmartre (18º) é um bairro superturístico e muito encantador (durante o dia), mas para ficar hospedado, você ficaria longe das demais atrações, portanto, vale a pena conhecer, mas não aconselhamos hospedagem. Por outro lado, é um bairro de vida noturna, cheio de sex shops e alguns pontos de prostituição, o que o torna um pouco vulnerável.

Entre os principais pontos turísticos estão o Moulin Rouge, a Basílica de Sacré Coeur e a Place du Tertre.

13º: bairro chinês um pouco bagunçado e sem grandes atrativos.

16º e 17º: são áreas bem grandes e residenciais – até bem bonitas -, mas um pouco fora de mão e com poucas opções de restaurantes (em especial o 16º). Indicados apenas se você já conhecer bem Paris e quiser se sentir um pouco mais como os moradores.

19º e o 20º: são bairros bem menos interessantes e já muito nos limites da cidade.

 

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