Wellington, Te Whanganui-a-Tara (Maori), é a capital da Nova Zelândia e onde se concentra a maioria dos prédios governamentais do país e está situada no extremo sul da ilha norte. É conhecida por sua cultura vibrante e criativa e pela excelente gastronomia em destaque para a comida, vinhos, cervejas e, claro, nossos queridos cafés, além de atrações bastante variadas.

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É uma região onde venta muito e em segundos, o seu dia de sol pode se transformar em um dia cinzento com chuva, podendo atrapalhar suas pretensões ao ar livre. Porém, tudo isso não deixa, em nenhuma hipótese, que perca o seu dia, e apesar dos passeios nos parques, e arredores da cidade, sejam maravilhosos, os momentos em atrações fechadas também serão marcantes.

A simples visita a um pub, café ou restaurante, pode se tornar uma aula de história. A arquitetura de muitos ambientes internos ou externos, foram feitos com tantos detalhes técnicos, históricos e na grande maioria, em completa sintonia, com a cultura local.

Chegadas e Partidas

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As vias são de fácil acesso, tanto de avião, carro, navio, ou trem. Neste caso fizemos o trajeto de chegada desde Auckland, de trem, e retornando de avião. A estação de trem é bem central, o que nos permitiu ir caminhando até o hotel.


Estação ferroviária de Wellington

Nos hospedamos no Hotel Rydges, com uma excelente localização, a poucos metros da Estação ferroviária e curtas caminhadas para ótimos restaurantes na orla. Vale ressaltar o café da manhã do hotel, com uma oferta de refeição diferenciada com destaque é claro para os amantes do café espresso, tirado na hora! (custo do espresso cobrado à parte).

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Caso você curta caminhar, a pegar taxis ou ônibus, se o dia estiver bom, saia do hotel, vire á direita e comece pela orla!


Hotel Rydges

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Ao chegar no aeroporto, não se assuste se na chegada se deparar com boas vindas como estas, na foto abaixo. É comum, em grandes terminais de transportes, esculturas impactantes que representam o país internacionalmente, além de promover o filme. Neste caso, foi o Dragão Smaug, que abre, fecha e movimenta os olhos, entre outros caracteres das trilogias do Senhor dos Anéis e The Hobbit.


Dragão Smaug do filme The Hobbit no aeroporto de Wellington


A águia “Gwaihir”, no Hall de espera do aeroporto de Wellington

Getting Around

Partindo de uma região mais central, como a estação de trem, facilita bastante a locomoção, para quem gosta de caminhar e explorar a região. Próximo à estação ferroviária, se encontram os predios governamentais do parlamento da Nova Zelândia.


Antigo prédio do Parlamento em Wellington


Beehive (casa de abelha) apelído do novo prédio da ala executiva do parlamento

O hotel em destaque, fica a uma quadra da orla, com total acesso por toda a zona portuária, proporcionando um excelente passeio, até o museu Te Papa no caminho, as placas te direcionam para os vários pontos de interesse da cidade.


Zona Portuária de Wellington

Caminhar por Wellington é bem tranquilo, pois as ruas da parte central da Capital são planas e bem sinalizadas.

No passeio pela zona portuária, Queen´s Wharf, deve ser uma opção, pois traz vários Cafés, bares e restaurantes, com localização estratégica para uma excelente experiência gastronômica, áreas de recreação para as crianças, além da deliciosa brisa do mar constante, principalmente no verão. A caminhada pode levar o dia todo, tendo início desde as proximidades da Estação Ferroviária, e ir além do Museu Te Papa.                                              


 Queen´s Wharf walk

Caminhar pela orla, além de prazeroso, é um espaço dedicado á história de Wellington, e em todo o percurso, encontrará, museus, monumentos dedicados a cultura Maori, placas dedicatórias, edifícios históricos tombados ou moderníssimos com arquiteturas incríveis.


Wellington Museum

O Wellington Museum, está localizado no passeio de Queen Wharf, próximo aos restaurantes e bares, e é uma ótima pedida, após uma refeição, para relaxar um pouco, fazer a digestão e aprender um pouco mais sobre a história desta linda cidade.

Mais adiante, sentido Te Papa, nos deparamos com a City to Sea Bridge, que é uma ponte customizada para dar um aspecto rústico, aconchegante, moderno e divertido, pois altera o conceito de ponte, para proporcionar uma área de lazer, simplesmente incrível!


City to Sea Bridge

Após uma grande reforma na orla, redirecionando as grandes embarcações de carga para uma área mais adequada, o espaço foi dedicado a maioria das atividades aquáticas servindo de ponto de apoio.


Ponto de apoio do Remo e ao fundo Centro de Atividades Maori

Também encontramos várias estruturas portuárias totalmente restauradas e preservadas que serve de apoio a várias atividades como eventos culturais, museus, comerciais entre outras. A perfeita harmonia entre a arquitetura moderna e antiga é claramente notada, por onde passamos.


Pavilhão restaurado da Zona portuária

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Prédio portuário restaurado, agora, Teatro “Circa´´

A búsca da inovação na área de energia limpa, também é notória dando um direcionamento claro e objetivo para as novas gerações, onde a cultura de um povo em hipótese alguma, pode ser esquecido, mas sim, adaptado ás grandes transformações.


Ponto de abastecimento EV (veículos elétricos)


Banheiro público

Lembramos que estamos em áreas públicas, com total acesso e já projetadas também para pessoas que tenham necessidades diferenciadas. Nas várias entradas, encontramos áreas de estacionamento, banheiros, calçadas e ruas amplas e acessíveis, pavimentadas e sem desníveis ou remendos.

Museu Te Papa


Museu da Nova Zelândia “Te Papa Tongarewa”

O significado do nome, traduz exatamente o que se encontra dentro do museu: Baú de Tesouros. Os seis andares do museu, retratam, de uma maneira inovada e interativa, a história, tradição e cultura da Nova Zelândia.


Museu Te Papa “A História da Luz e Sombra”

Em uma combinação entre a mais tecnológica e a mais traicional maneira de contar histórias suas galerias, captam a sua atenção o tempo todo num show de cores, animações e luzes fantástico.


Museu Te Papa “Montanhas ao Mar”

A forma em que tudo é minuciosamente colocado e organizado, alem de educar, te inspira, e propõe, ao mesmo tempo, uma filosofia de vida muito mais coerente, do que a que vivemos.


Museu Te Papa

 Cable Car


Entrada para a subida do Bondinho

Um dos passeios imperdíveis de Wellington, é a subida de bondinho, de Labton Quay –  Monte Kelburn. Leva apenas 5 minutos e durante o percurso, proporciona um show de luzes na passagem pelos túneis, além de uma linda vista da cidade.


Vista do Monte Kelburn

Na chegada, você terá acesso ao Cable Car Museum, e sua infraestrutura como banheiros, gift shop, cafés etc. Uma dica para quem gosta de caminhar, é comprar somente o ticket de subida e descer conhecendo o Botanic Garden.


Cable Car Museum

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Botanic Garden


Vista do alto do “Duck Pond” (lago dos patos)

Localizado entre os montes Thorndon e Kelburn, tem acesso fácil pelo ponto final do Bondinho, no alto do morro Kelburn, apesar de ter vários acessos nas extremidades do parque, mesmo nas áreas mais baixas. Constitui uma área de aproximadamente, 25 hectares de floresta nativa, jardins sazonais, coleções de plantas além de série de vegetação que não é nativa da região, tudo muito bem cuidado e conservado.


Entrada inferior do Jardim Botânico

O melhor trajeto, é pelo tradicional bondinho, por lá você pode adquirir o mapa do jardim sem custo (a entrada do parque também é grátis) e traçar seu próprio percurso, nos vários caminhos e trilhas oferecidos. Verifique as condições climáticas, antes de optar por esse passeio, pois lá no alto do morro, os ventos constantes da cidade, podem se tornar um pesadelo. Em qualquer situação de dificuldade, procure os pontos de informações do parque que estarão claramente notificadas, assim como as trilhas, sempre bem sinalizadas.


Café


Copos de café “to go” a venda no Cable Car Museum

O Kowhai Café, está localizado junto ao terminal do Cable Car, e proporciona uma vista fantástica da cidade, além do tradicional Café, servindo uma torra local, também oferece outras bebidas, além de comidas rápidas, doces e salgadas.


Vista do Jardim Botânico


Victoria St Café serve café da manhã o dia todo para café “Emporio Coffee”

Wellington é considerada a capital regional do café e nomeada em 2017 pela CNN, como uma das 8 melhores cidades para tomar café, tendo como a bebida mais pedida pelos locais o “Flat White”, (Café com leite ou média).

Não é difícil entender o motivo da fama, pois encontra-se um café em cada esquina de Wellington, um paraíso para os #CoffeeLovers!  São varios os “roasters” locais, que proporcionam torras personalizadas e oferecem tours em seus estabelecimentos com a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a bebida e degustar os vários processos de torra. Alguns dos melhores locais com torras, também locais, são:

  • Customs Brew Bar para o café Coffee Supreme
  • Milk Crate para o café Peoples Coffee
  • L’affare Coffee (Torra própria)
  • The Hangar e Memphis Belle para o café Flight Coffee
  • Lamason para os metodos espresso, Globinho e Hario v60
  • Fidel’s Café para o café Havana Coffee Works Ltd
    Uma cafeteria que encanta com sua decoração aconchegante,  tradicionalmente cubana tem um café de excelente procedência. Vale a pena a visita!
  • Havana Coffee Works Ltd (Torra própria)
  • Prefab para o café Acme & Co.
  • The Waterfront para o café Mojo Coffee (Torra Própria)
  • Leeds St Bakery para o café Red Rabbit Coffee Company

Não importa a cafeteria que escolher, os baristas são geralmente muito bem treinados e irão prontamente fazer o seu pedido e responder qualquer dúvida sobre suas escolhas quanto a origem e qualidade do seu café.


Líndo Quiosque (temporariamente fechado) localizado em frente ao “museu Te Papa”

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